Apostando fortemente no segmento de dispositivos portáteis, a Samsung promete lançar smartphone flexível no próximo ano. O aparelho poderá ser amassado e dobrado sem que ocorram danos ao sistema. Quem afirmou isso foi o porta-voz da empresa, Robert Yi, durante um encontro com investidores que aconteceu em Seul, na Coréia do Sul.
Após sofrer uma queda lucrativa no segmento de chips e telas, cerca de 20% a menos do que em 2010, a Samsung aposta todas as fichas na nova tecnologia, já que em relação aos dispositivos portáteis fabricados pela empresa, os lucros aumentaram em 100% no ano de 2011.
Samsung promete celular que pode ser dobrado e amassado. (Fonte da imagem: Samsung)
Yi declarou que as pesquisas nesse campo estão muito avançadas e que, após o lançamento dos smartphones, outros aparelhos, como televisões e tablets, também serão equipados com a tecnologia. No evento, estavam à mostra alguns displays feitos de OLED que apareciam curvados, apresentando uma amostra do que está por vir.
Recentemente, a Nokia apresentou o protótipo de um aparelho que também possui tela flexível. O projeto de smartphone responde a comandos enviados por gestos e desempenha ações quando é curvado ou torcido.
A era dos teclados QWERTY em celulares da BlackBerry parece estar chegando ao fim. Um novo protótipo descoberto pelo site The Verge tem apenas um destaque: a tela gigante, que exibe a nova versão do sistema operacional da companhia, o BBX.
Segundo as fontes ouvidas, o "London" (codinome do aparelho) é baseado no sistema presente no tablet PlayBook, e deve ser lançado somente em 2012. O aparelho parece ser extremamente fino, e foi confirmado que a sua tela possui 3,7 polegadas (o mesmo de um iPhone). Confira as supostas especificações do aparelho abaixo:
Processador TI OMAP dual core rodando a 1,5 GHz; 1 GB de memória RAM; Câmera traseira: 8 MP; Câmera frontal: 2 MP; 16 GB de armazenamento interno.
No dia 15 de novembro de 2001, a Microsoft lançou o Xbox, primeira versão dos consoles produzidos pela empresa. Ele possuía hardware avançado para a época, com processador Pentium 3 e placa de video da NVIDIA. O video game foi produzido até agosto de 2005, sendo descontinuado devido ao seu hardware
defasado.
Naquele mesmo ano, a Microsoft voltou a apresentar um video game. O aclamado Xbox 360. Hoje, dez anos após o lançamento da primeira versão, o Xbox comemora seu aniversário e também a certeza de que está entre os principais consoles de atualidade. Parabéns, Xbox!
Você sabe o que aconteceu no dia 15 de novembro de 1971? Além de o Brasil estar comemorando a proclamação da República, outro fato muito importante foi o início da produção comercial de microprocessadores da Intel - a evolução dos circuitos integrados que permitiu o avanço exponencial da computação pessoal.
Segundo a Intel publicou em nota oficial, o primeiro processador a ser vendido foi o Intel 4004 (que tinha o clock máximo de 740 kHz e ocupava soquetes de 16 pinos). E é com ele que a empresa iniciou sua saga que a levou até onde está hoje: a liderança mundial do ramo dos processadores desktop.
Os atuais Sandy Bridge conseguem atingir processamento até 350 mil vezes mais rápido, com transistores que consomem até 5 mil vezes menos energia elétrica. Outro fator que mudou bastante foi o preço: cerca de 50 mil vezes mais barato atualmente (levando em consideração os efeitos da inflação). Como você pode ver, muita coisa mudou. E o que esperar para os próximos 40 anos? Só o tempo poderá dizer.
A ficção científica abusa dos hologramas e nós, os mortais, ainda esperamos pelo dia em que vai ser realmente possível e viável conversar com uma pessoa que esteja muito distante como se ela estivesse na sua frente. Mas se você acha que o tema é recente, está enganado. Em 1909 já existiam projetos que lembram muito o conceito de holografia.
É o que mostra a Scientific American publicada em julho de 1909. Em um artigo escrito por J. Hammond Smith, o sistema de “câmeras-projetores” foi exibido. A ideia dele era utilizar câmeras em seis angulações diferentes, fazendo com que a pessoa ou o objeto (uma estátua, na ilustração preparada para o artigo) fosse capturada em 360 graus.
Simultaneamente, as imagens seriam transmitidas para projetores que estivessem em uma sala similar (composta pelos mesmos equipamentos) e os seis projetores fariam com que fosse montado um modelo tridimensional holográfico. O único problema deste sistema é que não seria possível realizar comunicações em duas vias. Ou seja, somente uma pessoa poderia ser “projetada” por vez.
O site PcWorld divulgou a lista com os 100 melhores produtos de 2011, entre aparelhos, softwares e serviços, como redes sociais. Apesar de andar em baixa entre alguns usuários, o Internet Explorer 9 foi considerado um dos destaques, em 19° lugar. O iPad 2, criticado por ter sido lançado pouco tempo após a versão anterior, figura na lista como melhor tablet, em sexto.
O dono da primeira posição é o serviço móvel LTE, da Horizon, que fornece conexão 4G e downloads em alta velocidade para 140 cidades dos Estados Unidos. A 50ª posição é da Series 5 de Chromebooks da Samsung, os notebooks que contam com o Chrome OS.
Entre os produtos, você encontra câmeras, notebooks, filmadoras, impressoras, smartphones, redes sociais e softwares. A análise foi feita com base na relevância, no desempenho e na originalidade de cada lançamento. É possível conferir a lista completa clicando aqui.
Hoje (10 de outubro), em publicação no blog The Official Google Code, a Google anunciou que está trabalhando na introdução do Dart, uma nova linguagem de programação para o desenvolvimento de aplicativos específicos para a web. De acordo com Lars Bak, engenheiro de software da empresa e autor do texto original do informativo, essa nova linguagem possui como objetivos:
Criar uma estrutura flexível de linguagem para a programação voltada para a internet;
Transformar o Dart familiar e natural para os programadores, sendo fácil de aprender;
Garantir que o Dart ofereça recursos de alto desempenho para os navegadores mais modernos, incluindo versões para aparelhos portáteis.
Segundo Bak, a nova linguagem abordada pela Google pode ser aplicada em qualquer tipo de projeto, dos pequenos aos de grande escala. O programador não precisa iniciar seu trabalho utilizando o Dart, pois ele possibilita que seu código seja acrescentado posteriormente, conforme as necessidades do projeto.
O engenheiro de software explica que essa linguagem pode ser executada por meio de uma máquina virtual ou em cima de um motor de JavaScript. Utilizando um compilador, é possível traduzir o código Java diretamente para Dart – fato que indica uma possível intenção em substituir o JavaScript.
A princípio, a equipe da gigante de Montain Views não implementará essa linguagem no Google Chrome. Entretanto, a hipótese de explorar tal alternativa não será descartada. Para mais informações sobre o Dart, acesse o site oficial de divulgação da linguagem.
Quando você vai baixar músicas, imagens ou vídeos na internet, são inúmeras as opções de aplicativos P2P disponíveis no mercado – e só dar uma olhada na seção do Baixaki, sem levar em conta os que utilizam o sistema por torrent.
Mas no começo da década de 2000 as coisas não eram assim. O sonho de muito internauta era ter um programa que fosse capaz de intermediar o download desses arquivos, que concentrasse um potente sistema de buscas e, claro, um vasto acervo de artistas. Assim era o Kazaa, um nostálgico software que ajudou a construir a discografia de muita gente até sua decadência, há poucos anos.
Mas onde ele está hoje? E quais são as origens dessa ideia tão genial? O Tecmundo relembra abaixo o bom e velho Kazaa, um dos aplicativos mais famosos que já passaram por essa rede chamada internet.
O ano era 2001. A Bluemoon Interactive, uma pequena empresa de software localizada na Estônia, não tinha nenhuma grande ambição, muito menos produtos de sucesso no mercado. Mas é desses lugares que surgem algumas das ideias mais geniais. O que a companhia criou foi um software que utilizava a ainda recentetecnologia P2P – o sistema de compartilhamento de arquivos em que o usuário é, ao mesmo tempo, servidor e cliente de conteúdo.
Nesse tipo de programa, enquanto uma pessoa disponibiliza uma discografia inteira de um artista para os demais, por exemplo, ela também pode baixar videoclipes fornecidos por outro membro da rede. O nome da criação? KaZaA.
Logo após a finalização do programa, a Bluemoon o vendeu aos mesmos desenvolvedores que futuramente tornariam populares o Skype e o Joost, Niklas Zennström e Janus Friis – e eles acertaram neste caso também. Foi criada então a Sherman Networks, uma companhia para manter os direitos de uso do software.
O momento era perfeito: no mesmo ano de 2001, o Napster, precursor na área de softwares P2P, perderia o direito de compartilhar músicas em MP3 sem o pagamento de direitos autorais. Alguém precisava ocupar seu lugar e havia um candidato perfeito.
A era de ouro
O domínio começou sem querer: alguns futuros usuários do Kazaa eram adeptos do Morpheus, outro popular software P2P que dividia o mesmo protocolo de compartilhamento, o FastTrack. Como a outra empresa não pagou as taxas de licença, bastou à Sherman tomar para si toda a rede – obrigando os usuários do Morpheus a migrarem para a concorrência. O caminho estava praticamente livre para um monopólio na área.
E o programa era um sucesso: mesmo em uma época de domínio da conexão discada, ao menos no Brasil, o Kazaa foi uma unanimidade durante anos. Muita gente deve se lembrar da demora em baixar coisas que eram consideradas “pesadas”, como músicas de mais de 5 MB ou até tarefas mais ambiciosas, como fazer o download de um vídeo. Ainda assim, os usuários insistiam no download, resultando em várias horas diárias conectados ao Kazaa.
Pedras no caminho
Assim como o Napster, o Kazaa nunca teve em sua história um período de paz judicial. Desde 2001, a indústria fonográfica pega no pé do software, alegando violação de direitos autorais ao disponibilizar conteúdo multimídia. Vários órgãos e gravadoras entraram na Justiça pelo mesmo motivo, mas nem todas receberam uma indenização. Os pagamentos quase quebraram a Sherman Networks, que não tinha mais condições de manter o programa funcionando fora da lei.
Em 2003, a RIAA (Recording Industry Association of America,a instituição que cuida dos direitos das gravadoras nos EUA) também entrou na briga, processando usuários que adquiriram um pacote considerado grande demais de produtos pirateados. Alguns deles foram condenados – e obrigados a pagar uma multa multiplicada pelo número de músicas baixadas.
Outro problema encontrado pelo Kazaa era o alto número de malwares contidos no programa. Na própria instalação, ao marcar uma caixa obrigatória para o prosseguimento do processo, o usuário aprovava também uma toolbar e outro programa intruso. Ao longo do tempo, vários outros adwares e spywares foram detectados. O alto número de conteúdos pornográficos e defeituosos começava a afastar os usuários.
As famosas versões Lite do programa – que consistiam no mesmo software e acessavam a mesma rede de compartilhamento – não continham os malwares, mas não eram reconhecidas pela Sherman Networks.
Além disso, o mercado já não era exclusivo. Quando ficou óbvio que aquele ramo de atividades era altamente rentável, apesar de perigoso, uma enxurrada de softwares similares começou a pipocar na internet. Muitos deles, como o eMule e o Ares, eram mais leves, seguros e simplificados, além de contar com um banco de arquivos compartilhados muito maior. O reinado do Kazaa estava acabando, mas ainda viria um golpe final: a emergência do download via torrent. Não tinha como competir.
Que fim levou?
Se você acessar hoje o www.kazaa.com, vai tomar um susto: o domínio ainda oferece download de músicas. A diferença é que agora ele é um serviço legalizado e pago, oferecendo faixas dentro das leis da RIAA – a partir de US$ 9,99 mensais, você pode ouvir o volumoso acervo do site a qualquer hora. Vale registrar ainda que, com o tempo, a nomenclatura mudou do extravagante KaZaA para Kazaa, termo que usamos ao longo do artigo.
A outra novidade é mais recente: buscando expandir a experiência musical de seus mensalistas, o Kazaa conta desde agosto deste ano com um aplicativo para iOS. O preço é o mesmo que o oferecido no site e é possível sincronizar as músicas obtidas no PC com o aparelho.
Já o Kazaa Lite continua funcionando normalmente, mas a rede de compartilhamento FastTrack está em seus últimos momentos de vida. Com uma base bastante minguada de conteúdo disponível, ele está muito longe de seus tempos de glória na internet.
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Apesar da decadência, não dá para negar: o Kazaa deixou um legado e originou uma série de programas similares – fora o fato de que, por vários anos, ele reinou como um dos melhores e mais famosos aplicativos na área de compartilhamento.
E aí, você era usuário do Kazaa? O que achava do programa? Ficou surpreso com o fim que ele tomou? Deixe seu comentário!
A última terça-feira (24 de agosto) vai ficar marcada para sempre na história dos fãs da Apple. Após 15 anos à frente da companhia, Steve Jobs anunciou que era a hora de deixar os holofotes e ceder o cargo de presidente-executivo a Tim Cook, até então executivo-chefe de operações da empresa.
Mesmo continuando no cargo de chefe do conselho da empresa, a mudança de cargo de Jobs significa o fim de uma era no mundo da tecnologia. Afinal, a imagem de inovação transmitida pela companhia da Maçã tem muito a ver com a figura do executivo, responsável por demonstrar novos produtos de maneira surpreendente e decidir quais as tendências seguidas pelo setor de tecnologia nos últimos anos.
Neste artigo, reunimos os principais detalhes sobre a trajetória de Steve Jobs, seja à frente da Apple ou em outras empreitadas de sua carreira profissional. Também mostramos algumas das reações ao anúncio de sua saída, e falamos um pouco do impacto que seu nome teve no mundo dos negócios e o porquê dele ter se tornado uma figura considerada até mesmo mítica por alguns.
Visão empreendedora
Steven Paul Jobs nasceu em 24 de fevereiro de 1955 em São Francisco, na Califórnia. Deixado para adoção pela sua mãe biológica, ele foi criado por Paul e Clara Jobs na cidade de Mountain View, e estudou na Cupertino Junior High School e na Homestead High School.
Durante os tempos de colegial, Jobs passou a frequentar palestras oferecidas pela Hewlett-Packard, não demorando muito tempo para que passasse a figurar entre seus funcionários. Em 1972, após cursar somente um semestre da Universidade de Reed e desistir da carreira universitária, ele continuou a frequentar algumas das matérias oferecidas pelo local, como o curso de caligrafia – algo que se refletiu anos mais tarde nas fontes utilizadas pelos computadores Mac.
Após trabalhar algum tempo para a Atari, em 1974 Jobs viajou para a Índia junto a seu amigo Daniel Kottke em busca de iluminação espiritual. Voltou de lá um budista convertido, algo que influenciou muito da filosofia que empregaria na Apple, fundada em 1976 em parceira com Steve Wozniak, Ronald Wayne e “Mike” Markkula Jr.
Primeiros sucessos
O primeiro computador com a marca Apple surgiu após um acordo feito entre Jobs e o dono da loja The Byte Shop, Paul Terrel. Pelos termos do acordo, ele e sua equipe tinham que construir 50 máquinas funcionais em um período máximo de 30 dias, a um preço de US$ 500 por unidade.
Para conseguir o valor necessário para o projeto, a equipe fez um pedido à fabricante de componentes Cramer Eletronics, oferecendo como única garantia de pagamento o recibo do pedido feito por Terrel. Após trabalhar dia e noite, o pequeno time de desenvolvedores conseguiu entregar as unidades pedidas do Apple I, encontrando no processo um meio de financiar a companhia sem ter que ceder nenhuma ação a investidores externos.
O primeiro grande sucesso da récem-fundada Apple foi o desenvolvimento do Apple II, apresentado pela primeira vez em 1977. A máquina se destacava pela inclusão de um display com grande qualidade para a época, além de apresentar um teclado muito melhor do que os demais modelos disponibilizados pela concorrência. A ideia de Jobs que guiou o desenvolvimento do produto era a de que a máquina pudesse ser usada imediatamente após ser retirada da caixa.
Milhões de unidades do dispositivo foram vendidas, tornando o dispositivo praticamente um sinônimo da palavra computador durante a década de 1980. O modelo recebeu diversas melhorias em seu período de vida, incluindo telas e sistemas de som aprimorados e a incorporação de várias funções que até então precisassem de acessórios complementares para funcionar.
A despedida da empresa
Apesar do sucesso do Apple II, os próximos anos foram de dificuldades para a Apple. Enquanto o modelo Apple III sofria com problemas de aquecimento, o Lisa, lançado em 1983, possuía um preço extremamente alto que acabou por afastar possíveis compradores.
A virada de rumo veio com o lançamento do Macintosh em 1984. O aparelho ficou marcado tanto por ser o primeiro a utilizar uma interface de comando baseada em gráficos quanto pelo icônico comercial de televisão com o nome 1984. A plataforma tornou a Apple extremamente conhecida, iniciando o processo de evangelização em torno dos produtos da empresa que permanece até hoje.
Apesar do grande sucesso do Macintosh, que se estabeleceu como a plataforma preferencial para as indústrias da música, propaganda e arte, a situação interna na companhia não era das melhores. Disputas com o CEO da Apple na época, John Sculley, fizeram com que Jobs fosse obrigado a abandonar em 1985 a companhia que ajudou a fundar.
Após ter deixado a Apple, Steve Jobs fundou a NeXT Computer, companhia pautada pelos mesmos ideiais de inovação que o levaram a criar sua empresa anterior. Os aparelhos criados pela NeXT se tornaram conhecidos pelas inovações que apresentavam e, principalmente, pelo alto preço cobrado por cada um deles.
A nova empresa tinha como foco os meios acadêmicos e científicos, capazes de arcar tanto com os custos das máquinas quanto de aproveitar as novidades das interfaces criadas por Jobs e sua equipe. Devido ao público reduzido, a NeXT passou por diversas dificuldades financeiras, inclusive enfrentando um período em que se dedicou exclusivamente ao desenvolvimento e venda de softwares.
Participação na Pixar
Em 1986, Jobs comprou o The Graphics Group, mais tarde renomeado para Pixar. Após um período de fracassos desenvolvendo hardwares gráficos, a empresa mudou seu foco para o desenvolvimento de animações. Em parceria com a Disney, foram desenvolvidos filmes de sucesso como Toy Story, WALL-E e Os Incríveis, rendendo à companhia grande destaque na área.
Após a venda da Pixar em 2006, Jobs se tornou o acionista majoritário da Disney, detendo o direito sobre 7% das ações da empresa. Atualmente, ele faz parte do quadro de diretores da companhia, tendo influência sobre as decisões que envolvem as animações feitas sob o nome do estúdio.
Volta triunfal para a Apple
Em 1996, a Apple anunciou a compra da NeXT Computers, o que levou Steve Jobs de volta à empresa que ajudou a fundar. Após assumir os cargos de consultor e de CEO interino, ele voltou ao papel de principal executivo da companhia, decidido a reformulá-la no que fosse preciso, corrigindo os desvios de rumo responsáveis pela Maçã perder espaço e sucesso.
Jobs cancelou uma série de projetos que considerava pouco promissores, gerando um período de medo entre os funcionários da empresa, que viam a possibilidade de perder seus empregos a qualquer momento. O resultado da mudança de rumo foi o iMac 3G, que revolucionou mais uma vez os computadores pessoais ao incorporar elementos do desktop ao monitor do aparelho.
A partir desse momento, a Apple passou a construir a trajetória de sucesso que a levou a ser considerada atualmente como a empresa mais valiosa do mundo. Entre os produtos revolucionários apresentados por Jobs estão o iPod e iTunes, que em 2001 iniciaram uma mudança total no mundo da música digital.
Outros sinônimos de sucesso são o iPhone, cujo primeiro modelo foi apresentado em 2007, e o iPad, aparelho que, praticamente sozinho, foi responsável por tornar viável o mercado de tablets. Durante o passar dos anos, Jobs construiu uma imagem pessoal marcante e enigmática, gerando um imenso burburinho entre a imprensa especializada em tecnologia toda vez que sinalizava o lançamento de algum novo produto ou serviço.
Para comprovar o sucesso de Jobs em frente à diretoria da Apple, basta observar a valorização da empresa a partir de seu retorno ao cargo de CEO. Em 2000, cada ação da companhia valia aproximadamente US$ 12,88. Já em julho de 2011, o valor unitário pelos papéis da marca da Maçã era de US$ 403,41, uma valorização de 3100%.
Embora o nome de Steve Jobs esteja vinculado à inovação e a produtos bem recebidos pelos consumidores e pela crítica especializada, nem todas as decisões do ex-CEO da Apple se mostraram bem-sucedidas.
Durante seu primeiro período à frente da empresa, foram lançados verdadeiros fracassos como o Apple III e o Lisa. Enquanto o primeiro sofria com o aquecimento excessivo devido à decisão de não incluir uma ventoinha de ventilação no produto, o segundo possuía um hardware extremamente avançado para a época, o que acabou se refletindo em um preço muito alto para o gosto dos consumidores.
Outro fracasso foi o lançamento do TAM (Twentieth Anniversary Macintosh), ocorrido em 1997. Desenvolvido para comemorar os 20 anos da empresa, o aparelho possuía uma tela de 12 polegadas e leitor de CD vertical. O preço alto (US$ 7500) fez com que o produto fosse considerado pouco atrativo, resultando em seu abandono um ano após seu lançamento.
O período de Jobs no comando da NeXT Computer também não pode ser considerado muito bem-sucedido. Apesar de ter virado sinônimo de inovação, a empresa passou por diversas dificuldades financeiras durante sua existência, resultando em sua venda para a Apple em 1996.
Apesar de não ter sido sempre bem-sucedido, Jobs possui um currículo invejável de decisões positivas . Em seu histórico estão inovações como o Apple II, Mac e iMac, três máquinas responsáveis por verdadeiras evoluções no mundo dos computadores na época de seu lançamento.
O ex-CEO da Apple também tem lugar na história por ter sido o homem responsável por mudar as regras do jogo na indústria fonográfica. A partir da combinação iPod e iTunes, a música digital a preços acessível passou a ser uma realidade para milhões de pessoas, ajudando a reviver um mercado condenado à destruição devido à pirataria excessiva.
Outro exemplo de sucesso é o iPhone, aparelho que começou desacreditado, mas em pouco tempo se tornou praticamente um sinônimo da palavra smartphone. Já o iPad tem como principal mérito ser o principal responsável pela criação de um mercado viável de tablets, construindo a necessidade para esse tipo de aparelho entre os consumidores comuns.
A reação do mercado à saída
O afastamento de Jobs da diretoria da Apple, embora não totalmente inesperado, é o tipo de situação que provoca um grande efeito entre os analistas e fãs do mundo da tecnologia. Logo após o anúncio da renúncia, as ações da companhia sofreram uma queda de 5%.
Apesar de um homem como Steve Jobs ser insubstituível, o mercado reagiu bem ao anúncio de que Tim Cook será o próximo a assumir o posto de CEO da Apple. Exemplo disso foi a declaração de Mark Moskowitz, da J.P. Morgan, que afirma que Cook é um profissional bem-sucedido, e que seu conhecimento das estruturas de produção da companhia deve resultar em poucas mudanças em sua estratégia de mercado.
Opinião semelhante foi demonstrada por Katy Huberty, da Morgan Stanley e Maynard Um, da UBS, que consideram o novo diretor uma boa opção para manter a trajetória de sucesso da empresa de Cupertino. Posicionamento semelhante ao de Gene Munster, da Piper Jaffray, que afirma que “o caráter de Steve Jobs, sua visão e sua ética de trabalho guiarão a Apple para sempre”.
Já Chris Whitmore, do Deutsche Bank, prevê riscos em um período de 3 a 5 anos, destacando que problemas podem surgir caso Jobs deixe a companhia em definitivo. Em geral, a expectativa é a de que as ações da Apple sofram quedas durante um período de tempo curto, se estabilizando conforme os investidores percebem que a transição para a era Tim Cook não deve representar nenhuma mudança de rumo radical nos planos da empresa.
Ícone cultural
Mais do que simplesmente ocupar o cargo de presidente de uma poderosa companhia, Steve Jobs se tornou um ícone cultural com a mesma força de nomes como Bill Gates. Mesmo quem não conhece nada de informática ou não se interessa pelo mundo da tecnologia como um todo é capaz de associar a imagem do ex-CEO aos produtos Apple.
Tamanha popularidade se reflete em uma grande quantidade de produtos que exploram os ensinamentos que podem ser tirados de sua trajetória de sucesso. Títulos como “A Cabeça de Steve Jobs”, “Inovação: A arte de Steve Jobs” e “O Fascinante Império de Steve Jobs” tentam desvendar os mistérios por trás da figura do executivo, usando sua história como exemplo para o leitor de aprimoramento pessoal.
Filmes como “Piratas da Informática”, produzido pela rede de televisão TNT, exploram fatos importantes do mundo da tecnologia, incluindo aparições do próprio Jobs e eventos importantes como o lançamento do Apple II. Já “Macheads” explora o fanatismo dos fãs pelos produtos com a marca da Maçã, enquanto “Bem-vindo ao Macintosh” faz um histórico da Apple desde sua fundação até os dias atuais.
A figura do executivo deve demorar a desaparecer do imaginário popular, ainda mais depois do anúncio de sua renúncia. Os fãs de seu trabalho devem ficar atentos: está programado para 2012 o lançamento do livro “iSteve: o livro de Jobs”. Escrita por Walter Isaacson, a obra se trata da primeira biografia autorizada pelo homem forte da Apple, incluindo entrevistas com o próprio, além de familiares, concorrentes e ex-colegas de trabalho.
Equipe participando de uma competição na DEF CON (Fonte da imagem: Wikimedia Commons)
A DEF CON é uma das maiores convenções de hackers do mundo, sempre realizada em Las Vegas, nos Estados Unidos, e reuniu em 2010 mais de 10 mil participantes na sua 18ª edição. Todos os participantes se conectam por uma rede, claro, e o responsável por ela é o brasileiro Luiz Eduardo dos Santos.
A tarefa não é nada fácil, já que a DEF CON é conhecida por ser o lar da “rede mais hostil do mundo”. A missão dele é mantê-la funcionando relativamente limpa de tráfego malicioso durante os dias do evento, em um ambiente composto pelos maiores especialistas em promover ataques virtuais.
Santos é diretor da SpiderLabs, uma empresa de segurança avançada que faz parte da americana Trustwave. A ideia de montar a rede na DEF CON partiu dele, em 2005. Eduardo perguntou para Jeff Moss, responsável pelo evento e pela Black Hat, se ele queria uma rede lá. Moss concordou, mas disse que só pagaria se funcionasse. E funcionou.
O desafio de Eduardo era criar uma rede segura no sentido de infraestrutura e disponibilidade. Na conferência de 2011 foi usado o protocolo de segurança WPA2-Enterprise, que possibilita o uso de chaves criptográficas únicas para cada participante.
Originalmente criada para ser uma “festa”, a DEF CON é hoje uma das conferências mais tradicionais da área, onde são apresentadas e testadas inovações de segurança, além de diversas atividades promovidas para a comunidade de segurança. Participam do evento diversos jornalistas, advogados, funcionários do governo, especialistas em segurança e hackers (muitos hackers).
Os usuários do YouTube conhecidos como “PlumBrothers” criaram uma versão da arma principal de Gears of War feita inteiramente de peças de LEGO. O mais incrível é que a metralhadora com uma motosserra embutida possui um mecanismo que permite disparar elásticos de borracha.
Para a alegria dos aficionados pela série, há um vídeo mostrando o funcionamento dessa novidade de brinquedo, que você pode conferir acima. As informações foram disponibilizadas primeiramente pelo site GeekyGadgets.
Quando pensamos em alguns dos objetos mais velozes já feitos, é comum lembrarmos de carros esportivos de marcas conhecidas como Ferrari e Lamborghini, mas, na verdade, os seres humanos já criaram veículos muito mais rápidos. Confira logo abaixo uma lista com algumas das invenções que atingiram as maiores velocidades já registradas pelo homem.
Importante: para facilitar a comparação de velocidade para os leitores, será utilizada também uma medida em “Bugatti Veyrons” (dono atual do recorde de carro mais rápido do mundo), que equivale a 431 km/h.
Vencedor incomparável da lista, o projeto era formado por duas sondas espaciais – Helios A e Helios B – com o objetivo de estudar os processos solares. Embora ambas tenham atingido altíssimas velocidades, o recorde oficial ficou para a segunda delas, que atingiu 252.792 km/h, quase 586 Bugatti Veyrons.
Parte do programa Hyper-X da NASA, esta pequena aeronave não tripulada de pouco mais de dois metros de comprimento utiliza um sistema de propulsão por foguete chamada Scramjet, que usa a própria pressão gerada no voo para gerar mais velocidade. Assim, o X-43 conseguiu atingir incríveis 12.144 km/h (ou 28 Bugatti Veyrons) durante seus dez segundos de voo, antes do fim do combustível.
Este trenó movido a foguetes pode parecer estranho, mas consegue ser assustadoramente veloz: o recorde de velocidade atual para o veículo é de 10.300 km/h, tão rápido quanto 23 Bugatti Veyrons.
Apesar de ter quebrado diversos recordes, este avião-foguete na verdade não possui o título de avião tripulado mais rápido do mundo, mesmo sendo quase duas vezes mais veloz que o atual primeiro colocado. Isso porque ele voava a altitudes absurdas, suficientes para que ele fosse considerado um veículo espacial. Sua velocidade máxima de 7.274 km/h (16 Bugatti Veyrons) não deixa de impressionar.
Carregando o título de avião mais rápido do mundo, o Blackbird pode não bater o X-15, mas ainda consegue ser extremamente veloz. Cada caça chegava a uma máxima de 3.700 km/h (pouco mais de 8 Veyrons), o que o tornava um veículo de reconhecimento exemplar. Atualmente, apenas alguns deles ainda existem, sendo que um terço das unidades fabricadas foi perdido em acidentes .
Atual dono do recorde de velocidade em terra, este veículo, que mais parece um foguete sobre rodas, é o sucessor do também recordista Thrust 2. O veículo é formado por duas enormes turbinas unidas por uma cabine ainda mais longa, o que o torna extremamente aerodinâmico. Depois de mais de 60 tentativas, o Thrust conseguiu atingir 1240 km/h, equivalente a quase 3 Bugatti Veyrons.
7- Dodge Tomahawk
Você sabia que motos normalmente possuem motores muito menos potentes do que a maioria dos carros comuns? Isso porque elas são incomparavelmente mais leves e não precisam de tanto poder para conseguir um desempenho (se não maior) igual ao de um supercarro. Então, o que acontece se pegarmos um motor de carro e o colocarmos em uma moto? O resultado deve ser parecido com a Dodge Tomahawk.
Essa supermoto, que possui o motor de um Dodge Viper, consegue ser um verdadeiro monstro, alcançando uma velocidade máxima (não oficial) de pouco mais de 700 km/h, equivalente a quase 2 Veyrons. Para se manter equilibrado, o veículo precisa de quatro rodas que compensam o enorme peso. Uma pena que existam apenas 13 deles espalhados pelo mundo, ao preço de aproximadamente R$500.000,00 cada.
Dono do recorde de velocidade de trens, o MLX01 é na verdade um maglev, um tipo de trem-bala movido apenas pela levitação magnética. Seu design semelhante ao de um bico de pato foi um dos fatores mais importantes para que fosse tão rápido, atingindo 581 km/h, aproximadamente 30% mais rápido que 1 Bugatti Veyron.
Se você pensava que o Bugatti Veyron estaria nessa lista como o mais rápido carro já criado, teria acertado até março de 2011, quando foi lançado o Agera R: embora ainda esteja para receber uma confirmação oficial do Guinness, sua velocidade máxima é de 442 km/h, 10 km/h acima do recordista anterior.
Dona do recorde de velocidade em água há mais de 30 anos, a lancha movida por um motor a jato conseguiu atingir 317 km/h, pouco menos de um Bugatti Veyron. Mas aparentemente, esse recorde está para ser quebrado: o criador do Spirit of Australia está atualmente construindo um novo barco que deve ser aproximadamente 50% mais potente que o anterior.
O Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) já é uma realidade. Depois da goiana Sadnet, agora é a vez da Oi começar a ofertar o serviço de internet popular no Brasil. Os pacotes Velox já estão disponíveis em 100 cidades brasileiras.
A velocidade e o preço são os mesmos divulgados oficialmente: R$ 35,90 por 1 Mbps e um limite de tráfego de 500 MB. O preço pode baixar para R$ 29,90, caso seu estado esteja na lista dos que reduziram o ICMS. O modem acompanha o plano e não pede custos adicionais, mas deve ser devolvido para a operadora após o cancelamento da conta. Há ainda a possibilidade de vincular a mensalidade ao serviço de telefonia fixa.
Para saber se sua cidade está na lista, acesse o site da Oi e confira se o plano está disponível. A empresa de telefonia prometeu triplicar a cobertura até o começo de 2012.
Depois de muitos anos no topo com vários de seus produtos, parece que a Microsoft finalmente tem grandes motivos para se preocupar com o trono. O governo americano anunciou, segundo o site TNW, que decidiu colocar o Google Apps como possível candidato para um novo contrato, juntamente da suíte da empresa de Bill Gates.
Ambas as companhias, que já tiveram algumas rixas devido ao fato da Microsoft acusar a Google de não ter os certificados necessários para poder oferecer seus serviços ao governo, agora estão em uma disputa ainda maior pelo contrato de quase US$ 50 milhões.
A pergunta é: quem vencerá? A Microsoft, com seus aplicativos famosos no mundo todo, mas que não apresentam destaques, ou a Google, com programas que dominam apenas uma pequena parte do território, mas inovam cada vez mais? Fique ligado no Baixaki e no Tecmundo para mais novidades.
O Windows 8 está mais do que oficializado. A Microsoft disponibilizou o download da versão Developer Preview, para aqueles mais ansiosos já conhecerem o básico do que vem por aí. O Baixaki testou a novidade em um desktop e você confere nossas impressões em mais uma videoanálise.
Máquina utilizada
Utilizamos um PC com processador AMD Athlon 64 3800+ de 2,4 GHz, 3 GB de memória RAM DDR2-667, disco rígido SATA2 de 500 GB e placa de vídeo on-board NVIDIA GeForce 6150 LE de 64 MB. O monitor utilizado tem tela de 17 polegadas.
Nome e proposta
O nome traduzido desta versão é algo como “Prévia para Desenvolvedores”. Ela faz parte de uma estratégia da Microsoft para incentivar a criação de softwares para o novo sistema. Como é sabido, o Windows vai ganhar uma loja nos moldes da AppStore e do Android Market.
A Developer Preview pode ser baixada por qualquer usuário, mas há uma versão especial com ferramentas para desenvolvedores, a qual inclui:
Windows SDK para aplicativos em Metro Style;
Microsoft Visual Studio 11 Express;
Microsoft Expression Blend 5 Developer Preview;
28 aplicativos Metro Style, incluindo o BUILD.
É uma sacada inteligente por parte da gigante de Redmond. Isso fará com que a loja de aplicativos da Microsoft já conte com vários programas assim que a versão definitiva do Windows 8 for lançada.
Instalação e configuração inicial
O Windows 8 tem instalação bem rápida, ainda mais do que a de seu antecessor. O procedimento é bem parecido, uma vez que as telas são praticamente as mesmas. Assim como no Windows 7, você pode escolher entre fazer um “upgrade” no sistema já presente no computador — o que mantém arquivos, programas e configurações — ou instalar o novo SO do zero — o que requer a formatação do disco.
O próximo passo é a configuração de idioma e layout do teclado. No entanto, o Developer Preview só está disponível em inglês.
A instalação do Windows 7 surpreendeu, e a do seu sucessor surpreende ainda mais. Mesmo em uma máquina “humilde”, o processo não demorou mais do que 20 minutos, incluindo a configuração da conta de usuário.
AmpliarConfigurações das contas de usuário. (Fonte da imagem: Baixaki)
É possível criar um perfil a partir de uma Live ID. O Windows 8 obtém as suas informações, inclusive foto, e vincula com o usuário do sistema. Isso significa que os seus aplicativos vão acompanhar você mesmo em um computador diferente. É como se a sua conta fosse o seu computador sempre portátil.
É bastante simples adicionar e personalizar novos usuários, modificando nome, imagem de exibição e outros detalhes. A imagem de fundo da janela de desbloqueio também é facilmente configurada.
Tela "Start"
Imediatamente, o usuário se depara com a nova tela “Start”, com os mosaicos característicos. O novo ambiente substitui o Menu Iniciar e é claramente influenciado pelo Windows Phone 7, com atalhos dinâmicos (“Live Tiles”, em inglês).
Isso quer dizer que, além de possibilitar o acesso aos seus programas e arquivos, eles são atualizados em tempo real. Por exemplo, o aplicativo de tempo e temperatura, que mostra o clima de qualquer cidade.
AmpliarTela "Start" do Windows 8. (Fonte da imagem: Baixaki)
É só usar a barra de rolagem inferior ou o botão de rolagem do mouse para explorar verticalmente a tela. É possível reorganizar o mosaico como você preferir, bastando arrastar os quadrados para isso.
Ao instalar novos programas, os atalhos respectivos são adicionados ao lado direito da tela “Start”. Qualquer um deles pode ser facilmente removido também, clicando com o botão direito sobre ele e em "Unpin".
Um software é aberto com o simples clique sobre seu quadrado. E percebemos facilmente o conceito proposto pelo novo Windows em relação aos aplicativos. Eles serão executados, a princípio, em tela cheia, adaptando-se às mais variadas resoluções, desde telas de tablet até grandes monitores.
O clique com o botão direito do mouse disponibiliza botões e funções de interação. Ou seja, não há a presença constante da Barra de título ou dos menus. Quando for necessário interagir, o usuário “chama” os controles com o mouse.
O Internet Explorer 10 está muito diferente neste ambiente. A barra de endereço agora está localizada na parte de baixo e há poucos botões. A tela é preenchida totalmente com a página exibida. Nesse software, o botão direito do mouse serve para adicionar novas abas.
Um detalhe bastante agradável são as notificações, como quando um download é concluído. O padrão da Metro UI é mantido em um quadrado exibido no canto inferior direito da tela.
AmpliarInternet Explorer 10. (Fonte da imagem: Microsoft)
Mais um exemplo da influência de sistemas para smartphones: multitarefas. Os programas não abrem ou fecham. Com a tecla “Windows”, o usuário volta à tela “Start”, e o aplicativo que estava aberto passa a hibernar, mas isso não quer dizer que ele pesará no processador.
O Windows 7 não foi esquecido
Apesar de todas as modificações da interface Metro, o Windows 8 vai manter a compatibilidade com seu antecessor. Na tela “Start”, há um atalho para o desktop clássico, que tem a mesma cara de sempre. Ao instalar um aplicativo não desenvolvido para o novo sistema, a boa e velha Área de trabalho também é utilizada.
O papel de parede é o mesmo, a Barra de tarefas segue o padrão e os ícones também são idênticos. A primeira mudança notável é o botão do Menu Iniciar. Deixando o cursor do mouse sobre ele, abre-se um relógio e um menu com atalhos para configurações, dispositivos, compartilhamento e busca.
AmpliarNovo Menu Iniciar do desktop clássico. (Fonte da imagem: Baixaki)
A segunda modificação sensível é que, por padrão, todas as janelas do sistema seguem o padrão “Ribbon”, do Office. Há sempre ferramentas disponíveis, contextualizadas dependendo do arquivo ou pasta que o usuário seleciona. Essa barra é facilmente escondida por uma simples seta, assim, quem não gosta do recurso não precisa lidar com ele sempre.
Há também modificações sutis na Barra de títulos. Os ícones estão ainda mais caprichados, e agora o texto nela é centralizado.
Há muito capricho na janela do Gerenciador de tarefas. Ela utiliza cores para que as informações sejam compreendidas com mais facilidade pelo usuário. Quanto mais pesado um processo, mais forte é a sua respectiva cor, assim ele está sempre destacado. Há muitos gráficos que esclarecem o uso de processador, memória, disco e conexões de rede.
Novo Gerenciador de tarefas. (Fonte da imagem: Microsoft)
Para quem usa mais que um monitor, é possível configurá-los para que exibam, ao mesmo tempo, a nova tela “Start” e o desktop clássico. O Windows 8, teoricamente, adapta-se facilmente a qualquer resolução de monitor, para aqueles usuários que usam uma tela mais antiga.
No entanto, tivemos problemas sérios de execução quando alteramos a resolução para 720p (o padrão para captura quando preparamos vídeoanálises). O Windows 8 ficou lento e muitos aplicativos simplesmente deixaram de funcionar. Uma falha que, apesar de grave, é esperada em um software ainda em desenvolvimento.
Aplicativos e integração
O Windows 8 Developer Preview vem com alguns softwares já instalados. Além do Internet Explorer 10, há vários jogos, clientes para Twitter e Facebook, leitor RSS, editor de imagens e softwares para reprodução de músicas. Isso sem mencionar os gadgets de tempo e temperatura e o acesso à Windows Store (a qual não está disponível por enquanto).
É interessante notar a integração nativa com aplicativos. O Twitter é um bom exemplo. Basta fazer o login da sua conta para enviar postagens e acompanhar quem você segue. As atualizações aparecem, em tempo real, no quadrado do Twitter na tela “Start”.
AmpliarIntegração com o Twitter. (Fonte da imagem: Baixaki)
Não falta integração também com programas Windows Live. É muito simples integrar a sua conta Live com o sistema operacional e compartilhar conteúdo. Tal processo está muito facilitado no novo sistema.
Os aplicativos são integrados entre si também. Por exemplo, se você quer enviar imagens por email, pode pegá-las do Facebook, do Flickr e do seu disco rígido a partir de uma única tela.
Manutenção
O Painel de Controle está totalmente reformulado. Tudo o que pode ser modificado está listado à esquerda, com detalhes à direita. Uma novidade curiosa em termos de manutenção são as diferentes possibilidades de restaurar o Windows 8 ao estado original.
O usuário pode executar um reset convencional, que é mais simples e mantém arquivos e documentos. Porém, há opções novas e mais avançadas, por exemplo, o reset completo, o qual restaura o computador ao estado original. É possível também criar um disco especial, ideal para os usuários que investiram muito tempo na personalização e configuração de sua máquina.
AmpliarDê um refresh na sua máquina. (Fonte da imagem: Baixaki)
Conclusões
Antes de mais nada, é necessário salientar que o Windows 8 Developer Preview não deve ser utilizado como seu sistema principal. Ele está bastante incompleto, e a própria Microsoft salienta que ele não é estável, podendo apresentar falhas. E, de fato, registramos problemas de execução em alguns momentos.
Salientamos também que, como testamos o sistema em um desktop, muitos recursos não puderam ser observados. Além disso, alguns aplicativos e ferramentas que foram mostrados durante a BUILD 2011 não estão presentes no Developer Preview.
Fizemos o teste em uma máquina um tanto limitada, e tudo correu razoavelmente bem. Apenas algumas animações visuais ficaram um pouco lentas e a resposta aos cliques ficou comprometida em alguns momentos.
É possível, sim, dizer que o Windows 8 não será tão exigente em termos de máquina, mas a interface Metro pode pesar em muitos momentos. O monitor é fator determinante: a máquina pode ser simples, mas a tela deve ter, no mínimo, resolução de 1024 x 768 pixels para rodar o novo ambiente Metro (o desktop clássico continua rodando em resoluções menores).
A nova tela “Start” é uma quebra muito grande de padrão. É fato que muitos usuários são resistentes a mudanças muito grandes em padrões visuais, por isso, poderão ter dificuldades para se adaptar à nova maneira de executar programas. Quem tem o mínimo conhecimento de ambientes de toque se adaptará com mais facilidade, mas quem não tem esse costume terá de adquiri-lo se quiser desfrutar do novo Windows ao máximo.
Sem dúvidas, liberar esta versão do Windows 8 foi inteligente por parte da Microsoft, especialmente para desenvolvedores. Todos ganham no contexto: os criadores terão mais espaço e os usuários terão mais opções de softwares. Mas usuários finais não podem se empolgar e considerar o sistema pronto para o dia a dia.
Hoje foi um dia bom para a Microsoft e seus investidores. Em conjunto com o lançamento do Windows 8, a mais nova versão do sistema operacional presente na maioria dos computadores pessoais ao redor do mundo, a empresa anunciou um marco na sua história. O Windows 7 vendeu em média 632.911 por dia desde que começou a ser comercializado, em outubro de 2009.
Para bases de comparação, como nota o site TechCrunch, o Windows XP vendeu 210 milhões de cópias até maio de 2004, pouco menos de dois anos e meio após seu lançamento (em outubro de 2001). O Windows 7 chegou à marca de 240 milhões com apenas um ano do lançamento. Já o Windows Vista, chamado por muitos de o grande fracasso da Microsoft, vendeu apenas 186 milhões de cópias em um ano e meio, com comercialização de 335.195 licenças por dia na época.
Vale lembrar que o crescimento do mercado de computadores pessoais contribuiu muito para o aumento dos números.
Em 1965, ao formular a chamada “Lei de Moore”, um funcionário da Intel previu que os transistores em um chip dobrariam a cada 18 meses, aumentando assim o poder de processamento. Agora, em 2011, um estudo conseguiu provar que Gordon Moore estava no mínimo muito próximo da realidade.
Conduzida por Jonathan Koomey, professor de engenharia na Universidade de Stanford, a pesquisa afirma que não o poder, mas a eficiência dos processadores dobra nos mesmos 18 meses previstos por Moore. As informações foram obtidas em parceria com a Microsoft e a Intel, a partir de dados coletados antes mesmo da formulação da lei original.
Segundo o TechnologyReview, a nova máxima da informática aposta que o consumo de bateria vai diminuir com o tempo, mas a eficiência no desempenho das máquinas deve continuar crescendo. Desse modo, a lei de Moore seria ampliada, pois se pensava apenas em poder de processamento na década de 1960, enquanto a durabilidade da bateria, por exemplo, era totalmente ignorada.
Para Koomey, o que comprova sua teoria são os aparelhos móveis, como notebooks, tablets e smartphones: apesar do menor tamanho e consumo de energia, eles continuam recebendo melhorias em desempenho. Além disso, segundo o pesquisador, essas atualizações não teriam limite, dependendo apenas da inteligência humana.
A operadora de telefonia GVT lançou hoje, durante a Futurecom 2011, em São Paulo, um novo plano de acesso à internet de banda larga com alta velocidade e preço baixo. De acordo com o presidente da empresa, Amos Genish, o pacote oferecerá velocidade de 35 Mbps por R$ 99 – valor com uma boa redução em relação ao praticado anteriormente, que era de R$ 199.
Segundo o executivo, em 2012, a empresa disponibilizará pacotes de 50 Mbps pelo mesmo preço. "Hoje, 56% das novas vendas da GVT em banda larga são de 15 mega ou mais. Isso significa que, quando se apresenta ao usuário um preço acessível, ele, que tem necessidade, vai comprar", comentou Genish.
Aproveitando o evento, o presidente da operadora disse que ainda é preciso mais investimento em infraestrutura de rede (os backbones) por parte da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). “De verdade, ninguém vai acreditar que 1 MB a 35 reais com garantia mínima de download de só 10% seja o suficiente. Tudo bem para começar, mas não é ideal para o futuro”, complementou ele, conforme veiculado pela Agência Estado.
Ainda nesse evento, Genish anunciou que a GVT começará a comercializar sua TV por assinatura a partir de outubro. Com tecnologia híbrida, suportando IP e DTH (via satélite), o serviço será oferecido juntamente com telefonia e banda larga – assim como é feito por outras operadoras.
De acordo com o executivo, inicialmente, a TV paga será disponibilizada por IP (acesso pela internet) para conectividade e DTH para reprodução da programação. “Apostamos em um novo jeito de assistir a TV, o brasileiro também quer acessar a programação pelo computador. Oferecemos o conceito de ‘anytime, anywhere’”, disse o presidente da empresa.
Amos Genish ainda destacou que o desenvolvimento dos pacotes de banda larga é essencial para o futuro serviço. No entendimento dele, a tendência é que o conteúdo online tenha um crescimento acelerado. Até o ano de 2015, a previsão é que mais de 15 bilhões de dispositivos estejam conectados de alguma forma.